quarta-feira, 7 de abril de 2010

A DANÇA AFRICANA NO GRUPO TEATRAL EAVA FÊNIX






Grupo Teatral EAVA Fênix, por muitas vezes, trouxe para os palcos da cidade de Caxias as danças africanas.

Em BAHIA DE TODOS OS RITMOS E TODAS AS CRENÇAS (escrito por Erika A. V. de Almeida e apresentado pelo EAVA FÊNIX), no primeiro ano de sua apresentação, apresentou o MACULELÊ, bem como o SAMBA DE RODA (ambos coreografados por Erika) e a CAPOEIRA. Já na segunda apresentação a Diretora Geral ERIKA A. V. de ALMEIDA fez várias pesquisas, misturou ritmos, músicas e CRIOU A DANÇA DOS ORIXÁS.

Em "Maria, Simplesmente Maria", sucesso de público, de crítica (como diz Caio Monteiro "entendamos que algo é sucesso de crítica quando a crítica fala muito e não quando a crítica fala bem". E se tratando dos "sem base" de Caxias...), Erika inovou trazendo para a nossa cidade uma dança com passos verdadeiramente africanos.
Coube à personagem Maria Molambo, interpretada por mim, Lutilla Holanda, mostrar essa dança que é uma mistura de oração, dança.

"Lutilla estava sensualíssima. Era isso que eu queria. A dança africana foi o boom do ATO I, como a dança de Maria Padilha foi o boom do ATO II e os Tangos foram o boom do ATO III. Podem se rasgar os invejosos, mas foi lindo, o público gostou e MUITO." - disse Erika.

Sobre a dança africana, a Wikipédia afirma:
A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo:

O maxixe foi o primeiro tipo de dança urbana surgida no Brasil. Era dançado em locais que não atendiam a moral e aos bons costumes da época, como em forrós, gafieiras da cidade nova e nos cabarés da Lapa, no Rio de Janeiro. Por volta de 1875, estendendo-se mais tarde aos clubes carnavalescos e aos palcos dos teatros de revista. Os homens de classes mais privilegiadas freqüentavam esses bailes e gafieiras, em busca da sensualidade das danças africanas.
"Os pares enlaçam-se pelas pernas e braços, apoiando-se pela testa, essa maneira de dançar lhe valeu o título de escandalosa e excomungada. Foi perseguida pela polícia, igreja, chefes de família e educadores. Para que pudessem ser tocadas em casa de família, as partituras de maxixe traziam o impróprio nome de "Tango Brasileiro".
Era uma forma de dançar não atrelada a um gênero musical específico, sendo inicialmente dançado ao ritmo do tango, da havaneira, da polca ou do lundu. Só nos fins do século XIX, as casas editoriais consideraram-no um gênero musical, imprimindo as músicas com essa classificação: "a primeira dança genuinamente brasileira".
No início do século, alcançou grande sucesso nos palcos europeus, sendo apresentada com requintes coreográficos pelo dançarino Duque, na França e na Inglaterra, em 1914 e 1922, quando entrou em declínio cedendo espaço ao fox-trote e posteriormente ao samba.

Para maiores pesquisas, siga os links abaixo:









































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