Grupo Teatral EAVA Fênix, por muitas vezes, trouxe para os palcos da cidade de Caxias as danças africanas.
Em BAHIA DE TODOS OS RITMOS E TODAS AS CRENÇAS (escrito por Erika A. V. de Almeida e apresentado pelo EAVA FÊNIX), no primeiro ano de sua apresentação, apresentou o MACULELÊ, bem como o SAMBA DE RODA (ambos coreografados por Erika) e a CAPOEIRA. Já na segunda apresentação a Diretora Geral ERIKA A. V. de ALMEIDA fez várias pesquisas, misturou ritmos, músicas e CRIOU A DANÇA DOS ORIXÁS.
Em "Maria, Simplesmente Maria", sucesso de público, de crítica (como diz Caio Monteiro "entendamos que algo é sucesso de crítica quando a crítica fala muito e não quando a crítica fala bem". E se tratando dos "sem base" de Caxias...), Erika inovou trazendo para a nossa cidade uma dança com passos verdadeiramente africanos.
Coube à personagem Maria Molambo, interpretada por mim, Lutilla Holanda, mostrar essa dança que é uma mistura de oração, dança.
"Lutilla estava sensualíssima. Era isso que eu queria. A dança africana foi o boom do ATO I, como a dança de Maria Padilha foi o boom do ATO II e os Tangos foram o boom do ATO III. Podem se rasgar os invejosos, mas foi lindo, o público gostou e MUITO." - disse Erika.
Sobre a dança africana, a Wikipédia afirma:
A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo:
O maxixe foi o primeiro tipo de dança urbana surgida no Brasil. Era dançado em locais que não atendiam a moral e aos bons costumes da época, como em forrós, gafieiras da cidade nova e nos cabarés da Lapa, no Rio de Janeiro. Por volta de 1875, estendendo-se mais tarde aos clubes carnavalescos e aos palcos dos teatros de revista. Os homens de classes mais privilegiadas freqüentavam esses bailes e gafieiras, em busca da sensualidade das danças africanas.
"Os pares enlaçam-se pelas pernas e braços, apoiando-se pela testa, essa maneira de dançar lhe valeu o título de escandalosa e excomungada. Foi perseguida pela polícia, igreja, chefes de família e educadores. Para que pudessem ser tocadas em casa de família, as partituras de maxixe traziam o impróprio nome de "Tango Brasileiro".
Era uma forma de dançar não atrelada a um gênero musical específico, sendo inicialmente dançado ao ritmo do tango, da havaneira, da polca ou do lundu. Só nos fins do século XIX, as casas editoriais consideraram-no um gênero musical, imprimindo as músicas com essa classificação: "a primeira dança genuinamente brasileira".
No início do século, alcançou grande sucesso nos palcos europeus, sendo apresentada com requintes coreográficos pelo dançarino Duque, na França e na Inglaterra, em 1914 e 1922, quando entrou em declínio cedendo espaço ao fox-trote e posteriormente ao samba.
"Os pares enlaçam-se pelas pernas e braços, apoiando-se pela testa, essa maneira de dançar lhe valeu o título de escandalosa e excomungada. Foi perseguida pela polícia, igreja, chefes de família e educadores. Para que pudessem ser tocadas em casa de família, as partituras de maxixe traziam o impróprio nome de "Tango Brasileiro".
Era uma forma de dançar não atrelada a um gênero musical específico, sendo inicialmente dançado ao ritmo do tango, da havaneira, da polca ou do lundu. Só nos fins do século XIX, as casas editoriais consideraram-no um gênero musical, imprimindo as músicas com essa classificação: "a primeira dança genuinamente brasileira".
No início do século, alcançou grande sucesso nos palcos europeus, sendo apresentada com requintes coreográficos pelo dançarino Duque, na França e na Inglaterra, em 1914 e 1922, quando entrou em declínio cedendo espaço ao fox-trote e posteriormente ao samba.
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